
A transformação digital já não é uma escolha — é uma necessidade. Nesse novo paradigma, as plataformas low-code/no-code destacam-se como aceleradores da inovação e eficiência. Estas ferramentas permitem que profissionais sem conhecimentos profundos de programação criem aplicações funcionais e automatizem processos internos. No entanto, a sua implementação exige liderança estratégica, conhecimento técnico e gestão de mudança — funções que os Interim Managers estão perfeitamente posicionados para assumir.
O Que São Plataformas Low-Code/No-Code?
Low-code e no-code referem-se a ambientes de desenvolvimento de software que requerem pouca ou nenhuma codificação tradicional. As empresas podem, por exemplo, automatizar um processo de recrutamento ou criar dashboards operacionais com rapidez e flexibilidade. Ferramentas como o Power Apps, OutSystems, Mendix e Airtable têm sido adotadas por organizações que pretendem reduzir os seus tempos de resposta ao mercado e libertar as suas equipas de TI.
O Papel do Interim Manager na Implementação
A integração de plataformas low-code/no-code não é apenas uma questão técnica — é uma transformação cultural. Os Interim Managers entram em cena com uma visão externa, neutralidade política interna e um foco claro nos resultados. Tipicamente, eles:
- Avaliam a maturidade digital da organização;
- Identificam casos de uso prioritários;
- Facilitam a adoção pela equipa (comunicação, formação, apoio);
- Estabelecem métricas claras de impacto.
A sua experiência permite evitar armadilhas comuns, como a “Shadow IT”, a fragmentação de dados ou a dependência excessiva de soluções criadas sem supervisão técnica.
Resultados Tangíveis em Curto Prazo
Empresas que recorrem a Interim Managers para liderar estas iniciativas relatam:
- Redução de custos operacionais em até 40%;
- Lançamento de MVPs em semanas em vez de meses;
- Maior autonomia e satisfação das equipas operacionais.
Conclusão
O futuro das operações empresariais será cada vez mais democratizado, e os Interim Managers são peças-chave para garantir que essa democratização seja feita com método, visão e alinhamento estratégico. Com eles, plataformas low-code/no-code deixam de ser apenas ferramentas e tornam-se motores de transformação organizacional.